Não sei se tenho feito tudo certo, tampouco sei se iria querer fazê-lo. Tenho procurado fazer o melhor que posso, tenho percebido que o melhor que posso, não é suficiente e tenho caído sete vezes oito.
É impossível prever o futuro, eu sei. Estou quase me conformando com a incerteza de uma vida que vai ser cheia de dúvidas. E como eu sei que ela vai ser assim? Ora pois, não é este o papel da vida? Lotar os campos de interrogações?!
Existem tantas coisas que tentam prender a gente, e a gente se deixa levar, mesmo quando o desejo é de liberdade total. Outras vezes, somos presos por opção - leia-se: paixão.
O pior de tudo é o sentimento de culpa, de fracasso e de angústia que termina te cercando por tempo indeterminado. E você chora. Chora porque acha que nada vai dar certo, chora porque vê no futuro uma enorme&gritante&colorida interrogação. Chora porque não vê ninguém do seu lado te estendendo a mão.
No fundo, você sabe que tem força pra levantar sozinho, e levanta. Em prantos, mas levanta.
O choro tem se tornado um amigo fiel, não é mesmo?! E é por isso que o meu inferno não me queima, ele me afoga.