Tanta trivialidade, tanta importância, tanta falta de senso, tanta carência de nexo, tanta abstinência de nós, tudo isso, e mais um pouco, serviu tanto pra resumir o que eu sentia. O laço desatou, a carta rasgou, a flor murchou, tudo passou, eu fiquei, você não. Você foi... sem o último beijo, sem o último abraço, sem o último balançar de ancas, sem o último e mais intenso "eu te amo" que eu tinha guardado para a próxima vez. Você foi... e foi por opção, foi por falta, por excesso, foi por ir e por ficar bem. Estabilidade? Foi melhor pra mim? Por favor, não use palavras sem sentido, não ouse falar sobre o que não sabe, sobre o que não sente; não ouse falar sobre mim. Você nem sequer me conhece tão bem quanto pensa conhecer. Você parecia se importar, parecia até que sabia onde estava pisando, parecia que fazia de propósito. Você duvidava, teimava, fazia birra, deixava pra lá, esquecia, e era essa, a parte que mais doía. Você esquecia, simplesmente, esquecia. Falava e esquecia, fazia e esquecia, magoava e esquecia, esquecia, esquecia e esquecia, ou fingia que esquecia, fingia que ia, fingia que voltaria, que me amaria, um dia. Esse dia, hora estava perto, oras, longe o tempo todo. E você fingia tão bem que eu cheguei a acreditar.
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