Uma eternidade para desvencilhar os dedos dos teus cabelos.
Tão só, nem isso para desatar os nós da gente.
Os sentidos não fazem sentido, quando respirar teu cheiro me faz perceber que qualquer demora na tua presença é um sem fim de sensações.
Tantas linhas cruzadas, tantos “nãos” e “porquês?”. Por que?
Tantos “se”s e talvez.
Tanto de nós em tão pouco tempo, tanto de mim.
Um explodir de novas emoções.
Invasões.
Quero você aqui, quero sua força, sua facilidade em abrir potes; em abrir corações. Quero sua perfeita imperfeição, acordando-me no domingo e deixando a luz entrar pelas frestas da janela, iluminar seus pelos, e me tirar o fôlego, como sempre, como nunca.
Tanto tato, arrepio-me e vou, me deixo ser tão tua. Tão tua.
Vem aqui, que pra ser um só é preciso, antes, sermos dois.
É que nessas tantas aventuras nossas, eu daria tudo, tudinho pra não te soltar nunca mais.
Reticenciar você em mim.
Fragmentos de Tati B., Priscila R. e Caio F.
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