Quando a gente escreve, é como se um pedaço do nosso coração fragmentasse e saísse pelos poros, escorresse até a ponta dos dedos e arrancasse uma pitada da nossa alma. Uma colagem fiel do que somos. (Pâmella Acioli)
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Sweet dreams, sad reality.
Ainda nem abri os olhos, mas já sinto o clima no quarto. Um raio delicado de sol invade o ambiente através de uma fresta deixada, propositalmente, na janela. Posso ver minúsculas partículas de poeira bailando no ar e o cheiro que me entorpece, é uma mistura de nós dois. Você está do meu lado; eu posso ouvir os batimentos do seu coração, estou deitada no seu peito e você dorme como um anjo. Sua respiração me remete uma calma capaz de aliviar todas as minhas tensões. Resolvo ficar durante mais alguns instantes alí, deitada, como se o mundo lá fora não existisse. Vislumbro seu rosto por alguns minutos e acho engraçado ver sua expressão tranquila cercada pelo seu cabelo bagunçado. Mergulho num mar de lembranças; boas lembranças. Eu não consigo me conter e te acordo com beijinhos, só pra dizer que eu não te amo pelo que você é, mas pelo que somos quando estamos juntos, e fomos um só. Pelo menos em meus sonhos.
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